quinta-feira, 19 de março de 2009

Mas está tudo maluco?!?!

Depois de fugir à GNR, um condutor foi detido, esta terça-feira, em Vandoma, Paredes. O teste de alcoolemia acusou 4.04 . Ontem de manhã, foi levado a tribunal, mas acabou por não ser julgado porque ainda estava bêbado.

A maneira como conduzia o Opel Corsa, na Avenida Francisco Sá Carneiro, no centro de Rebordosa, Paredes, levou uma condutora a alertar um carro-patrulha da GNR.
A mulher reparou que o carro ziguezagueava ao longo da avenida. Imediatamente, o carro-patrulha da GNR foi no encalço do condutor, de 32 anos, morador em Lordelo, que seguia, após a hora de almoço, em direcção a Vandoma e à Estrada Nacional 15.
Ao aproximarem-se do condutor, os guardas mandaram-no parar, mas o homem resolveu fugir. Acelerou, "fintou" alguns carros, entrou na Rua de Santiago e continuou em direcção à Rua de Santa Marinha. Aqui chegado, e não conseguindo controlar a viatura, foi embater noutro Opel Corsa, estacionado na berma.

Já sob o controle da Polícia, o condutor foi submetido ao teste de alcoolemia, que revelou uma taxa de 4.04 g/l de sangue, o que se aproxima do "recorde" no Vale do Sousa, que está nos 4,2 g/de álcool no sangue e pertence a uma mulher.
"Eu acabei de almoçar e ouvi o estrondo. Vi que o homem tinha batido no carro do meu irmão", contou ao JN Carlos Janeiro, irmão do dono do carro onde embateu o condutor alcoolizado. "Ouvi o estrondo e chegou logo o jipe da GNR e, pouco depois, outro carro da Guarda. O homem revelava sinais de estar muito bêbado, mas dizia que tinha deixado de beber bebidas alcoólicas", recorda.
A mulher de Carlos Janeiro, Rosa Maria, também assistiu à cena e acrescentou que o condutor "mal podia com as pernas e nem conseguia falar com os guardas."

Detido pela GNR, o condutor foi levado, ontem, cerca das dez horas, ao juiz do Tribunal de Paredes para ser ouvido em processo sumário. Porém, instado pelo juiz a responder sobre a sua identificação, o condutor não conseguiu coordenar as palavras, revelando sinais de estar ainda muito embriagado. Face à situação, o juiz mandou o condutor em liberdade e a matéria crime baixou a inquérito.

In Jornal de Notícias

Acho muito bem! A partir de agora, pessoal, em vez de nos contermos no álcool quando temos de conduzir, vamos beberaté cair, para que o juíz nos mande em liberdade.
Já estou a imaginar o Sr. Dr. juíz a dizer "Vá, D.ª Rosa Maria, agora vai dar um banho morninho no Sr. Carlos e amanhã não se esqueça de ter muita coca-cola à mão. É que estas ressacas são tramadas..." :)

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